Thursday, July 7, 2011

Tagarelando sobre o design e a ética...

     Já notou que as coisas estão cada vez mais descartáveis? Que enquanto um eletrônico, antigamente, durava 20 anos, hoje ficamos felizes se um chega ao final de seu primeiro? Minha mãe tem uma máquina de costura que outrora pertenceu à minha vó, e ela ainda funciona... e bem! Já se eu comprar uma máquina agora, não terá restado nem sombra, daqui a meio século, para que minha netinha saiba que ela algum dia existiu.
     Uma vez, falando de anatomia, ouvi que, para fazer funcionar um rádio velho que enguiçou, basta meter-lhe um tapa. Por outro lado, basta também um único tapa para quebrar um rádio novo. O intuito era fazer uma analogia com o corpo humano, o qual, ao “enguiçar”, poderia voltar a funcionar caso recebesse um tapa violento, o choque elétrico (do desfibrilador cardíaco). Este mesmo choque, recebido por uma pessoa viva e saudável, a mataria com certeza. Apesar de ter sido usada como uma mera analogia, esta idéia possui um sentido real que chega a ser preocupante.
     Se os produtos estão, de fato, deliberadamente sendo produzidos com a finalidade de durarem pouco, de forma a manter alto o índice de consumo deste e de qualquer produto, surge a pergunta: Para onde foi a ética?
     Os próprios consumidores parecem não notar, ou sequer se interessar pelo desaparecimento da mesma: condicionados a esperar ansiosamente pelo próximo lançamento, não param para pensar se há realmente necessidade de um modelo mais novo e avançado, com alguma nova característica mirabolante – mas nada essencial.
     Em que ponto está o limite para induzir as pessoas ao consumo desenfreado? Seja onde estiver, este foi ultrapassado há tempos. As pessoas são atacadas pela ausência de ética no design de ambos os lados, tanto na propaganda quanto na qualidade do produto em si, de forma a não lhes deixar grandes opções, a não ser recordações nostálgicas de como as coisas pareciam durar mais em um passado remoto.
     Para um designer que almeje vender suas idéias ao mundo, é compreensível que queira que as engrenagens do mercado jamais parem de girar, permitindo-lhes seu sustento. Mas causar um superaquecimento no mercado, levando as pessoas a um consumismo insano chega a um ponto em que o objetivo é esquecido. Desejar que suas idéias vençam não tem, incluso em si, o desejo de produzir com qualidade? Você não desejaria ser o designer da máquina de costura da minha avó, inteira e trabalhando até hoje, sem jamais deixá-la na mão? Não sentiria orgulho de ter produzido algo que ultrapassasse as barreiras da moda e do tempo?
     Esses sim são os verdadeiros objetivos para um designer. Objetivos que, lado a lado com a ética, trazem contentamento aos dois lados do mercado. Eu desejo isso. Ultrapassar as fronteiras, inovar idéias, e, acima de tudo, manter minha integridade intacta.
     Você não?

Wednesday, June 29, 2011

Again in Light and collor theory class, I needed to gather some blogs which talked about one specific theme ( I could choose that theme). Then, using them as base (the dominant collors, etc), the idea was to make two versions of my own...

The theme chosen was "BOOKS"... You know, blogs that talk about them... making reviews, discussions, etc...

As any blog, there are many many different stiles thad are utilized, according with the author's personal taste, etc, but I could find some patterns. Actually, three different patterns of collors were found in a more significative number. Here they are, in order, accordig to the number of blogs that attend to the pattern in question:

In third place
 
here we have as dominant collors the green and grey


In second place
 In this case, blue is the dominant collor

First place: 
 And here, our winner, with its creme, brown, smooth red or pink... all hot collors.


 Now, the versions I've made took in consideration characteristics from the blogs of this last pattern, the winner... And, finally, here they are...









 

Saturday, June 11, 2011

Shura's adventures (2)

Since I liked Shura and the idea of making short comics... Here's another one!
This one doesn't have any words, so there's only one version!


Fundamentals of Collor

Here is a paper I've done for the "Light and Collor Theory" class, which was called "Fundamentas of collor"



 Here is the front cover

About collor

Collor discs 

Collor grades



In order to explain contras and harmony, we had to do two representations of one image we invented, each one caracterizing the aspects of harmony, or contrast. 

Composition A
Harmony, using cold collors. 

Composition B
Contrast



Here is the relecture of the Sandman cover's image, that I had already posted earlier


Exemples of design products.

Index

Shura's adventures (1).

After creating the character, we were suposed to make a short comic involving them. Something simple, like Calvin and Hobber (love it). It didn't need to have a specific number of squares, since it wasnt too long.

As before, I'll post it in both english and brasilian portuguese.

Here it is:


 First, the english version...


And here, in portuguese... ^^

Creating a Character... Versão em português ^^

Esse post é igual ao anterior, só que em português, que é, afinal, a língua original com a qual os trabalhos foram feitos, hehe. Enfim, é só para facilitar para os amigos (Cacau, única pessoa que visita o blog kkkkkkkkkkkkk)

Enfim, o professor pediu que criássemos um personagem que fosse de alguma forma baseado em nós mesmos. Além disso, ele teria de ter um superpoder ¬¬'. Então, a idéia era criar uma história para esse personagem, um contexto para ele.

Assim, depois de pensar, criei a "Shura"...


CONTEXTO

O universo não é um só. Existem infinitos deles, independentes mas conectados, cada um seguindo as próprias regras. E existem criaturas que vivem para esses universos. Criam-nos, ajudam-nos a desenvolver-se, crescer, até que possam se auto sustentar e evoluir infinitamente. Um universo uma vez existindo não pode ser destruído, pois não se destrói uma ideia. Mas ele pode ser esquecido, e isso em si só seria pior que a destruição. Seria a obliteração, em que nem mesmo a ideia, a memória, resta daquilo que deixou de existir. E é para que nada daquilo que um dia foi criado - ou ninguém que passou a existir nos limites desses universos - seja esquecido, que essas criaturas se dedicam.
São os gatos do Céu.
Esses “gatos” vivem em planos entre os universos, não tendo um tamanho definido, podendo ser maiores que um universo inteiro, ou caber no menor deles... Entretanto podem tomar forma dentro se suas criações e até mesmo olhar pelos olhos de suas pequenas sósias, os gatos tal como conhecemos neste universo específico.

Muitos gatos do Céu passam seu tempo mantendo ou manipulando universos já existentes, mas alguns ainda amam criar novos mundos e vê-los dar seus primeiros passos, evoluindo rumo o infinito.

Houve um desses gatos do céu que, ao interagir com os seres de um universo que havia criado, acabou se tornando conhecido por milhões de pequenas vozes dentro de mais de um dos universos. Afinal, universos são conectados, e o que é realidade em um, pode ser conhecido como ficção, ou jamais passar do mundo das ideias, em outro.
Esse gato era Cheshire.

 SHURA

Shura é uma descendente de Cheshire, sua neta, para ser mais exata, e é uma gata do céu criadora de universos tal como o avô. Ela tem, porém, uma pequena... Estranheza... Que a torna um tanto diferente... Ela é três. Shura possui três personalidades distintas.



Primeiro, Temos Shura, de pelagem azul clara com sóis espalhados pelo corpo, como o céu em um dia ensolarado.
Alegre, extrovertida, extremamente faladeira, adora conhecer outros seres e ideias e estar entre eles. Quase não para quieta e está sempre sorrindo, ou rindo de formas nada discretas ou femininas.



E temos a Outra” Shura, de um azul um pouco mais escuro, como o de um céu que acaba de anoitecer, mas ainda contém luz. Sobre seu pelo, se espalham pequenas luas e estrelas.
 
Essa é uma personalidade que prefere ficar sozinha apreciando o fluxo de ideias e sentidos dos mundos. Apesar de mais silenciosa e fechada em relação a outros gatos que a rodeiem, é nesse momento que ela mais cria seus universos. É como se, em seus momentos de “Outra” Shura, a gata só existisse para eles, e o resto simplesmente deixasse de ter importância.  


Por fim, temos a Mamba” Shura, seu lado maligno. Sua pelagem é quase totalmente negra, cheia de relâmpagos, azuis como as chamas mais quentes, se chocando em silenciosos estrondos de energia pura. 
 Conforme qualquer uma das duas shuras anteriores se irrite, seu pelo vai sendo coberto de nuvens, de forma que podemos ver seu estado de espírito pela quantidade de nuvens que escondam seus sóis ou luas. Quando as nuvens se condensam além do ponto onde nenhuma lua, sol ou estrela é visível, formando camadas tão escuras e densas que passam a ser negras, surge a Mamba Shura. Não é comum que isso aconteça, porém. É difícil chegar a esse ponto, pois ambas são tranquilas. Há, entretanto, alguns “botões” que a despertam quase instantaneamente, como por exemplo, cócegas em seus pés ou axilas.
O problema de Mamba Shura é que ela não controla seus impulsos, destruindo praticamente de forma indiscriminada qualquer um que entre em seu caminho. (Cria raios que partem de universos instantâneos, da mesma cor que seu pelo, e que depois queimam com chamas também azuis).
Mamba Shura não perdoa.                            
Ela só não ataca ou destrói os seres dentro dos universos, esses seus instintos continuam a proteger.




Sobre as três...

O estado dos universos mais próximos a elas é influenciado e alimentado por seus sentimentos naquele instante, de forma que um universo particularmente mais destrutivo ganha força quando ela está brava - especialmente se ela é Mamba Shura, onde raiva conhece explosões de fúria - assim como universos que tenham outros tipos de essências se alimentam de outros sentimentos, sejam esses melancolia, alegria, tristeza, satisfação, amargura, etc...

Outro detalhe é que, quando está dormindo, nenhuma das personalidades reina absolutamente, de forma que sua pelagem só contém estrelas.






Creating a Character... English Version

The idea was to create a character who would have to be based in ourselves, and would also need to have some kind of power... Then, we had to creat his/her background story, the context in which he/she lives. 

So, thinking about it, I've created "Shura"

PS: There will be 2 versions of this post, one in english (this one) and another in portuguese, so anyone can read it... ^^ 



CONTEXT

The universe is not just one. There are infinites of them, independent but connected, each one following their own rules. And there are creatures that live for these universes. They create them, help them to develop themselves, to grow, until they are able to self-sustain and evolve infinitely.  Once it exists, a Universe can’t be erased, since one can’t erase an idea. But it can be forgotten, and that by itself would be worse than erasement. It would be obliteration, where not even the idea, the memory, is left of that that has left existence. And it is so that nothing of what has once been created – or that no one witch existence started between the limits of that universe – can ever be forgotten, that those creatures dedicate themselves for.
They are the Sky Cats.
Those “cats” live in levels between the universes, not having a definite size, so that they could be larger than an entire universe, or to fit in the smallest of them…  However, they can take shape inside their creations and even look by the eyes of their tiny doubles, the cats as we know them in this specific universe.

Many Sky cats spend their time maintaining or manipulating universes that already exists, but some of them still love to create new worlds and to watch them giving their first steps, evolving towards the infinite.

There was one of this Sky Cats witch, interacting with the beings of un universe that he had created, became known by millions of tiny voices inside more than one universe. After all, universes are connected, and what is reality in one may be only known as fiction, or never even pass through the world of ideas, in another.
That cat was Cheshire.


SHURA

Shura is a descendent of Cheshire, his granddaughter, to be more exact, and she is a sky cat creator of universes as her grandfather. She has, thought, a small, tiny… weirdness… Which makes her somehow different… She is three. Shura has 3 distinct personalities. 



First, we have Shura, whose hair is light blue with suns scattered by her body, as in a sunny day.
 Cheerful, extroverted, extremely talkative, she loves to discover the new, to meet others and new ideas, and to be around them. She almost doesn’t stop moving, and is always smiling, or laughing in an anything but discrete, or feminine way.





And we have the Other” Shura, which is of a darker (a bit) blue, as the sky that has just come to night, but has still light. Over her body there are moons and stars. 
This is a personality that prefers to stay alone, by herself, appreciating the fluxe of ideas and senses of the worlds. Although she is more silent and closed regarding other cats around her, it is in this moment that she creates her universes at most. It’s like if, in her moments of Other Shura, the cat only lived for them, and the rest simply was not important.




At last, we have the “Mamba” Shura, her evil side. She is almost entirely black, with blue lightings crossing over here and there. The lightings are in the same blue as the hottest of flames, clasping in silent thunders of pure energy. 

 As any of the late two Shuras get irritated, their body starts to get covered with clouds, so that one can presume her state of mind according to the number of clouds that cover her suns or moons. When the clouds get condensed passed the point where any moon, star or sun is even visible, forming layers so dark and dense that they become black, Mamba Shura arises.
That is not usual to happen, thought. It is hard to get to this point, since both the other Shuras are very cool-headed. There are, however, some “triggers”, that awaken Mamba almost instantly, such as tickling her feet or armpits.
The biggest problem of Mamba Shura is that she doesn’t control her impulses, destroying whoever gets in her way in a practically indiscriminate way. (She creates lightings –that are also blue, as the flames that burn after they crash - which come from instantaneous universes).
Mamba Shura does not forgive.
The only thing she absolutely would not ever attack indiscriminately are the universes ore the beings inside them. Those, her instincts continue to protect.




About the three of them…

The state of the universes around them is influenced and fed by her feelings in that instant, so that a universe particularly more destructive would gain power when she is angry – especially if it is Mamba Shura, when anger meets burst of fury – just like universes that have other essences feed in other kinds of feelings, such as joy, melancholy, sadness, satisfaction, bitterness, etc.

Another detail to add is that, since when she is asleep there is no dominant personality, her hairs contain only stars scattered around.